Há quem diga que o penteado undercut pode ser datado da época dos vikings, este estilo consiste em raspar a parte de trás da cabeça com franja longa, não os lados. O objetivo era refrescar o pescoço e manter os olhos protegidos do sol, o pescoço também era raspado, mantendo uma barba pontiaguda.
“Lendas” a parte, o que se sabe é que o corte surgiu na Inglaterra o reinado de Eduardo Vll, Enquanto sua mãe, a rainha Vitória, tinha evitava sociedade, Eduardo era o líder de uma elite elegante que definia um estilo influenciado pela arte e moda da Europa continental, essa época foi conhecida como período Eduardiano (1901-1910).
Contudo, foi nos anos 50 que este estilo popular, muito usado pela juventude, principalmente daqueles que faziam parte do movimento rockabilly, e na mesma época, o undercut também foi usado por soldados, claro que no, caso do exército, o corte tinha uma pegada um pouco mais discreta.
Nos anos 70 os punks resgataram o undercut com as devidas adaptações, assim como sua música, o corte também contou com uma pegada mais agressiva e marcante. Com as laterais e nuca cortadas à máquina zero e topetes cada vez maiores.
Nos anos 80, o movimento New Wave retoma a ideia dos anos 50, mas, com a associação do famoso mullet.
Nos anos 90 e 2000, o undercut não só acompanhou, como se moldou aos tempos. Músicos, atores, skatistas, nunca abandonaram de vez o corte/penteado centenário.
Este é um daqueles estilos que nunca saem de moda, seja o estilo clássico; militar; longo; fading, razor part, ou algum outro que inventarem!
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