Em uma época em que muitos tem buscado a calmaria de regiões mais pacatas do Brasil, alguma pessoas preferem o contrário. Viver nos grandes centro urbanos, apesar do aparente caos, tem muitas vantagens. Tem gente que nasceu pra ser um cosmopolita! E quem disse que isso é coisa de outro mundo? Nada disso! Ser um bom cosmopolita é mais sobre atitudes do que sobre cidades. É sobre viver na prática o que realmente importa.
Então, o que faz de alguém um cosmopolita genuíno?
Em primeiro lugar, não ser invisível, nem fazer com que os outros se sintam assim, na mesma medida em que entende seu espaço urbano e reconhece o espaço alheio. Um bom cosmopolita enxerga e valoriza cada indivíduo, não importa de onde venham, mesmo que sem trocar uma palavra ou até mesmo um olhar. É aquele que entende que a diversidade da cidade é a peça primordial dos grandes centros urbanos.
O cidadão que entende o seu lugar na cidade, cuida de si, mas não deixa o egoísmo tomar conta. Um bom cosmopolita reconhece a importância do autocuidado, e não faz como um ato egoísta, mas como uma base sólida para contribuir positivamente com o mundo ao redor. Quem está bem consigo, ajuda outros a estarem bem, também.
Além disso, um cosmopolita é um cidadão do mundo, e preocupa-se com o futuro, mas, não espera que as coisas aconteçam por acaso. Ele é olha adiante, antecipa desafios e age para construir um amanhã mais sustentável, tanto para si mesmo quanto para a comunidade. Ele cria suas próprias oportunidades. Um bom cosmopolita é um arquiteto de oportunidades, alguém que não se limita a esperar, mas que vai à busca do que deseja. É aquele que sabe que a vida é feita de escolhas, e ele faz as suas com sabedoria.
Ser cosmopolita, então, é mais do que um título, é um estilo de vida. É ser visível no mundo, cuidar de si, do ambiente ao redor e, acima de tudo, ser o protagonista da própria existência.
Por Cyssu Pantaleão